domingo, 24 de janeiro de 2010
Com licença!
A minha poesia não toma chá às cinco
Não tira a poeira dos sapatos pra entrar
Nem fecha as pernas quando vai sentar
A minha poesia não bebe champanhe
Não se perfuma pra sair
Nem reza pai-nosso na hora de dormir
A minha desentranhada poesia
Não fala baixinho
Nem passa anestesia
Os que são da lira
ouçam:
Fechem as alas
Não quero passar...
Não sou da lira
E tudo posso
negar
Ivana Olvieira,
07/03/09
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Estava passando por aqui e de repente... opa! Eu conheço essas palavras, rsrs. Me sinto lisonjeada em ver meu texto no seu Blog.
ResponderExcluirAbraços!
Sabes que o prazer de ter textos como os seus é todo meu, não é? Imensamente feliz de tê-los aqui...
ResponderExcluirBeijo, minha querida!